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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Sai acordo para etanol de resíduos agrícolas na China com tecnologia disponível no Brasil


Um dos laboratórios da Novozymes ao redor do mundo. FOTO: Novozymes Image Bank.

A Novozymes chinesa, empresa dinamarquesa com unidade também em Araucária, Paraná, junto com a COFCO e Sinopec, assinou um acordo para viabilizar a comercialização de biocombustível celulósico na China. O negócio fechado com a COFCO, grande fornecedora de produtos agrícolas processados, e a Sinopec, terceira maior refinadora de petróleo do mundo, prevê a construção de uma planta de demonstração que vai produzir 11 milhões de litros de etanol celulósico a partir do terceiro trimestre de 2011 naquele país. As tecnologias enzimáticas de custos competitivos que foram apresentadas pela Novozymes no fim do ano passado vão possibilitar a conversão de resíduos da lavoura do milho em combustível. Segundo os investidores, a China tem uma oferta adequada de biomassa e produz sozinha mais de 700 milhões de toneladas de resíduos agrícolas ao ano. A mesma tecnologia já poderia ser utilizada no Brasil, usando-se o bagaço de cana-de-açúcar como matéria-prima, diz a Novozymes. Nas lavouras brasileiras são produzidas perto de 200 milhões de toneladas de bagaço por ano. O desenvolvimento das enzimas contou com a participação de pesquisadores brasileiros.

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