Da Assessoria de Imprensa da Fiep*
A Novozymes Latin America recebeu nesta terça-feira (14), do Príncipe Joachim H. W. Christian da Dinamarca (à esquerda na foto acima), o diploma da Associação dos Exportadores da Dinamarca e a Medalha de Honra de Sua Alteza Real o Príncipe Henrik. Empresa dinamarquesa, com unidade industrial em Araucária, a Novozymes é líder mundial no ramo de biotecnologia e a maior fabricantes de enzimas do globo. A premiação foi dada ao presidente regional da Novozymes Latin America, Pedro Luiz Fernandes. "As distinções se devem ao incrível esforço de produção e à forte presença na Novozymes no Exterior. No Brasil, a Novozymes atende a todos os critérios para receber a premiação, pela produção, vendas e pesquisa e desenvolvimento", disse o Príncipe Joachim, ao lado da esposa, a Princesa Marie Cavallier.
A homenagem à empresa encerrou o evento "Biotecnologia para a Sustentabilidade - Biotemas", promovido pela Novozymes e o Sistema Fiep, no auditório da Unindus, no Cietep, dentro da série de eventos paralelos à Bienal de Design. A solenidade teve a presença do embaixador da Dinamarca no Brasil, Svend R. Nielsen; do presidente do Sistema Fiep, Rodrigo da Rocha Loures; do ministro do Itamaraty e chefe do escritório do Ministério das Relações Exteriores no Paraná, Sergio Elias Couri; de Regina Pessuti, que representou o governador do Paraná, Orlando Pessuti; e do cônsul honorário da Dinamarca e Noruega, Victor Barbosa.
"É honra recebê-los na Unindus, que é a universidade corporativa da indústria e que tem por desafio a questão da sustentabilidade, o que inclui conhecimento da biotecnologia. A Dinamarca é um dos locais do planeta onde essa área de conhecimento avança de forma relevante", disse o presidente do Sistema Fiep. "Estejam certos que esse momento é um marco no relacionamento entre Brasil e Dinamarca, pois nossa entidade saberá catalisar novas iniciativas, especialmente na área de biotecnologia", afirmou ele.
No seu pronunciamento, o Príncipe Joachim Christian enfatizou a questão da enzima para etanol (bioetanol). Ele lembrou que o Brasil é o maior produtor mundial de etanol de primeira geração, que reduz emissão de CO2. Mas salientou que os efeitos ambientais serão melhores se o País produzir etanol de segunda geração (a partir do bagaço da cana-de-açúcar). "A Novozymes é uma empresa avançada na produção de biocombustível de segunda geração. É importante haver um ideal entre a empresa e o setor brasileiro de etanol para ampliar a produção de biocombustível de segunda geração", disse ele.
As oportunidades do Paraná para parcerias e cooperação internacional foram enfatizadas pelo embaixador Svend Nielsen, que definiu o Estado como lugar excelente para muitas empresas dinamarquesas que têm interesse em investir no Brasil. "Empresas de menor porte têm muito boas condições para se desenvolver em Curitiba", disse ele.
O cônsul honorário da Dinamarca, Victor Barbosa, que ajudou a implantar a unidade da Novozymes em Araucária e se aposentou após 32 anos na empresa, saudou.o Príncipe Joachim e a Princesa Marie e apresentou-lhes a réplica do Castelo de Egeskov, feito com massa de pão. O Príncipe fez questão de cumprimentar o empresário e ex-presidente do Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitarias do Paraná, Joaquim Cancela, que trouxe de Bento Gonçalves o profissional Domingos da Costa, responsável pela criação da réplica.
Sustentabilidade- Líder mundial em biotecnologia, com mais de 700 produtos, a Novozymes está presente em 130 países e emprega 5,5 mil pessoas. No Brasil, a Novozymes está presente desde 1974. A unidade de Araucária foi inaugurada em 1989 e tem 180 funcionários. "A principal área de negócios é a de enzimas. Utilizamos os recursos da biotecnologia para tornar possível produzir mais usando menos água, menos energia e menos matéria-prima. O resultado é um ambiente melhor, com sustentabilidade", disse o presidente regional da Novozymes Latin America, Pedro Luiz Fernandes, ao abrir o evento Biotecnologia para a Sustentabilidade.
A biotecnologia, segundo ele, é a chave para construção de um mundo melhor, criando mais emprego em um ambiente mais limpo. "É através da biotecnologia que podemos assegurar o equilíbrio entre a produção e a qualidade de vida e a preservação do planeta para futuras gerações", disse Fernandes.
Segundo Justin Perrettson, da Novozymes S/A, a empresa usa avaliação de ciclos de vida que permite comparar métodos tradicionais de produção com métodos com enzimas. "O processo é validado por certificações ISO e publicamos todo o nosso trabalho para que todos possam acompanhar", disse ele. Perrettson explicou que com as soluções criadas pela empresa são economizadas 25 milhões de toneladas de CO2 ao ano. "Nossa meta é chegar a 2015 com economia de 75 milhões de toneladas", afirmou.
*Federacao das Industrias do Estado do Parana
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